domingo, 23 de dezembro de 2012

Rena


rena (palavra de origem lapônia ou finlandesa, pelofrancês renne) ou caribu (na América do Norte) é umcervídeo de grande porte, com chifres, que vive emmanadas e habita latitudes altas. São característicos das regiões árticas do norte do CanadáAlaskaRússia,Escandinávia e Islândia. A origem da palavra "caribou" pode ser uma palavra em micmac, que significa "pata". O caribu é único entre os veados, pois machos efêmeas possuem chifres.
Em 1952 a espécie foi reintroduzida com sucesso naEscócia, onde se extinguira no século X. Há oito subespécies de rena reconhecidas, que correspondem às populações de diferentes áreas.

Descrição morfológica e habitual das renas


A rena apresenta dimorfismo sexual, sendo que os machos, de até 300 kg, chegam a ter quase o dobro do peso das fêmeas, alem de maior altura. Ambos os sexos têm galhadas, que são mais elaboradas nos machos. A Rena macho possui os maiores chifres, em relação ao tamanho do corpo, dentre todas as espécies de veados. As principais fontes de alimentação das renas são bambusfolhas de sempre-vivaservasrasteiras e principalmente líquenes. Este animais podem, no entanto, comer também pequenos pássarosovos. A rena tem dentes frontais apenas no maxilarinferior.

Sazonalmente, migra grandes distâncias para parir as crias. Também pode nadar. Possui pernas compridas, com cascos afiados e patas peludas que garantem a tração sobre terrenos congelados. Geralmente, a rena é silenciosa, mas seus tendões produzem ruídos secos e agudos que podem ser ouvidos a grandes distâncias quando viaja em grandes grupos.

Predação e outras ameaças


A rena é predada por lobos, seres humanos e, surpreendentemente, por águias-douradas (ou águias-reais); os corvos por vezes causam cegueira em renas recém-nascidas, perfurando-lhes e comendo os seus olhos, causando a sua morte prematura. Vários tipos de mosquitos e moscas, como a mosca preta parasítica Hypoderma bovis, podem molestá-las o suficiente para afetar a sua saúde e causar doenças.

A rena é bastante importante na economia das populações nativas do Ártico como os povos inuit e os habitantes da Lapónia. Estes povos domesticaram a rena como fonte de alimento e de peles e animal de tração. Para além das manadas domésticas, as renas são também caçadas nalguns locais pelos mesmos motivos.

Renas naturalizadas no Hemisfério Sul

Se o habitat destes animais tem sofrido grandes reduções nos últimos séculos, sobretudo devido a explosão do número de habitantes humanos por todo o Hemisfério Norte, houve um minúsculo mas curioso aumento territorial em seu favor.


Ocorreu que algumas renas naturais da Noruega foram introduzidas na ilha de Geórgia do Sul, noAtlântico Sul, por volta do início do século vinte, quando pescadores noruegueses ali haviam conduzido suas operações baleeiras.

Atualmente existem dois grupos distintos destes animais naturalizados nesta ilha, porém estes dois rebanhos estão permanentemente separados por montanhas. Seu número total não passa de umas duas ou três mil cabeças. (A bandeira e o brasão das Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, que juntas formam um dos territórios oficiais do Reino Unido, possuem uma imagem de um destes veados rangíferos bem em seu topo).
Igualmente, a espécie R. tarandus também foi introduzida, em 1950, em algumas ilhas do arquipélago de Ilhas Kerguelen, um minúsculo território ultramarino da França, localizado bem afastado em meio ao Atlântico Sul, entre o sul da África, a Austrália e a Antártida. Após algum tempo, todos os animais existentes no arquipélago migraram para a sua ilha principal, que é bem maior do que todas as outras.
A presença do R. tarandus é considerada problemática pois é uma das piores pragas introduzidas por causa de sua agressiva interferência na ecologia natural da ilha. A ilha é constantemente batida por ventos fortes e gélidos e possui uma fauna e uma flora bastante especializada e vulnerável; há um número baixíssimo de habitantes humanos que permanecem na ilha. Neste contexto, as renas da ilha são caçadas pelos habitante locais.
Ambas estas populações do Hemisfério Sul (da Geórgia do Sul e de Ilhas Kerguelen) vêm sendo objeto de observações e de pesquisas científicas já desde antes da virada do milênio.

As renas no folclore

Na cultura popular, o trenó do Pai Natal, ou Papai Noel, é puxado por renas (presumidamente voadoras). Seria necessário que o treno se movesse varias vezes mais rápido que a luz para efetuar tal jornada.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Iguana

Iguana é um género de répteis da família Iguanidae, característico das zonas tropicais das Américas: América Central, norte do Brasil e região central do México.
O iguana da espécie Iguana iguana, também chamado de iguana-verde, é um dos répteis mais criados em cativeiro.
Têm hábitos arborícolas, isto é, vivem em árvores, podendo atingir 180 cm. Quando novos, os iguanas possuem uma coloração verde intensa, já quando maiores, apresentam, ao longo do corpo, listras escuras. A cauda de uma iguana possui dois terços do comprimento total do corpo. Iguanas podem ser criadas em terrário tropical húmido, por habitar florestas tropicais.












quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Lobo-marinho-antártico

 O lobo-marinho-antártico (Arctocephalus gazella) é uma espécie de lobo-marinho encontrado nas águas antárticas. Se reproduzem das ilhas Geórgia do Sul às Ilhas Kerguelen.
 Características
Pertence a sub-ordem dos Pinípedes (palavra derivada do termos em latim pinna e pedis - que significa "pé em forma de pena"), caracterizado como otarídeo, por sua orelha externa e membros posteriores tencionados para fora do corpo. Corpo delgado, com coloração variando de negro a marrom, com tons cinza prateados. Ventre ligeiramente mais claro. Focinho fino e pontudo, orelhas visíveis. Pelagem dupla, com pêlos escuros e grossos e abaixo desses, pêlos superficiais mais curtos. Machos adultos sempre maiores que as fêmeas. Dentes pós-caninos com formato tricúspide. Os machos adultos pesam cerca de 200kg, enquanto as fêmeas 60kg sendo que, os machos adultos atingem 1,8m, enquanto as fêmeas, em geral, não ultrapassam 1,5m.





 Distribuição
Ocorre ao longo de toda a costa da América do Sul, desde o Peru até o sul do Brasil. Em nosso litoral, concentra-se principalmente no Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos, em Torres, e na Refúgio de Vida Silvestre do Molhe Leste, no município de São José do Norte. Estima-se que sua população mundial está em torno de 2-4 milhões de indivíduos. No Brasil, a espécie ocorre principalmente nos meses de inverno e primavera, sendo os animais, em sua grande maioria, machos sub-adultos ou adultos, provavelmente oriundos do Uruguai.

Reprodução e tempo de vida

No Brasil não existem colônias reprodutivas da espécie. A reprodução ocorre em ilhas do Uruguai, Argentina, Peru e Chile. O acasalamento e os nascimentos ocorrem durante a primavera e verão, com início em outubro. Durante a estação reprodutiva, os machos podem formar e defender haréns com inúmeras fêmeas ou ainda defender áreas específicas dentro das colônias, chamadas de territórios. A fêmea dá à luz somente um filhote depois de 12 meses de gestação.O período de amamentação dura em média de 8 a 10 meses. Os lobos-marinhos podem viver de 15 a 20 anos.

Alimentação:

Alimentam-se principalmente de peixes e lulas.

Predadores:

Os principais predadores são as orcas e os tubarões, porém no Brasil ainda não existem registros comprovados dessas interações.

Ameaças

Eventualmente podem ser capturados acidentalmente em redes de pesca.

Ligações externas


 

 

 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Mundo dos Animais

Ursa polar Anoki, de 11 anos, brinca no zôo de Maryland nos EUA
O urso Sandro se refresca na piscina enquanto degusta frutas congeladas, em zoológico da Roma
Um hipopótamo espera sua refeição em zôo da Alemanha, onde acontecem os jogos olímpicos animais
Coruja de apenas cinco semanas segura rato morto com o bico no zôo de Eberswalde, na Alemanha

Em que o urso estava pensando?


Um flagrante no Dusit Zoo, na Tailândia, mostra o urso negro asiático em um momento reflexivo. O que será que esse grande e simpático animal estava pensando naquele momento?
Acho que estava pensando na sua amada hehe! Com saudades..

Ursídeos

Os ursídeos (latim científico: Ursidae) constituem uma família de mamíferos plantígrados, da ordem dos carnívoros, geralmente de grande porte, compreendendo os ursos e o panda.Embora classificado como urso, e logo após, como procionídeo, junto com o Panda-vermelho, o urso-panda foi recolocado dentro da família dos ursídeos devido às novas pesquisas genéticas. Algumas características comuns dos ursos são pelagem espessa, rabo curto, o olfato desenvolvido e as garras não retráteis. Os ursídeos são geralmente animais omnívoros.
As espécies mais antigas e primitivas desta família estão reunidas no Gênero Ballusia, do Mioceno Inferior, que ainda retêm características similares aos Hemicyonidae. Do Ballusia descende o gênero Ursavus, fonte dos Ursíneos, e talvez o Agriarctos, ancestral dos Agrioteríneos.
Os ursos existem em todos os continentes, em exceção na África, embora algumas fontes afirmem terem avistado o Urso nandi, sem no entanto comprovarem a sua existência.

Urso-pardo



O urso-pardo (Ursus arctos) é um mamífero carnívoro da família dos ursídeos. Várias subespécies espalhadas ao redor do mundo, entre as quais estão:

Aparência

O urso é um animal plantígrado, ou seja, a sola de seu pé toca totalmente o solo quando o animal se movimenta. A pelagem dos ursos-pardos varia do branco ao castanho-escuro, passando pelo dourado. A ponta dos pêlos dos ursos-cinzentos são mais claras, o que lhes dá a aparência grisalha.

Tamanho


O tamanho e peso são muito variáveis, os ursos menores podem pesar apenas 70 kg, ter aproximadamente 90 cm de altura na cernelha e 1,70 m de comprimento.Enquanto que alguns ursos já foram registrados pesando mais de 1 tonelada, com alturas de 1,50 m na cernelha e até 3 m de comprimento.

Dieta



O urso-pardo é um animal omnívoro. Sua dieta abrange vários tipos de alimentos, incluindo mariposas, larvas, frutas silvestres, mel, pequenos roedores, carniça e grandes animais como cervos e alces. Normalmente, evitam a presença de seres humanos, mas, uma vez que um urso-pardo equaciona homem igual a fonte de alimento, seja se alimentando de lixo ou sendo alimentado por turistas, ele pode se tornar um animal perigoso. Animais que desenvolvem hábitos alimentares dependentes da presença humana acabam normalmente sendo mortos pelas autoridades.

Hábitos



O urso-pardo é um animal solitário, contudo sabe conviver pacificamente quando existe abundância de alimento. Durante o inverno, ele busca covas e cavernas para entrar em estado de letargia, que pode durar até sete meses. Durante esse período, sua temperatura corpórea cai levemente (32 °C a 35 °C), e sua respiração e batimentos cardíacos diminuem drasticamente de ritmo. Também não come, não urina e não defeca neste período de hibernação utilizando energia apenas de sua gordura acumulada.O urso-pardo vive de 25 a 30 anos (máximo conhecido em estado selvagem é de 34 anos e em cativeiro é de 47 anos). Medem de 1,70 m a 2,50 metros de altura, e cerca de 3 metros em pé.

Reprodução


 A época de reprodução decorre de Abril a Julho e a gestação dura sete a oito meses, dando as fêmeas à luz em pleno Inverno. O urso recém-nascido é extremamente pequeno, medindo 22 ou 23 centímetros e pesando menos de 400 gramas. São cegos e sem dentes e só têm bem formadas as unhas dos membros anteriores. Estão cobertos de pelagem com pêlos finos esbranquiçados que rapidamente escurece. Aos seis meses são mais claros e aos 16 meses adquirem a pelagem do adulto de cor que varia do negro intenso ao amarelo claro passando pelo pardo. A fecundidade da espécie é elevada, dando as fêmeas à luz, de dois em dois anos, uma ou duas crias, conforme a idade.





Eles são muito fofos mesmo!!!

O urso pardo é o maior da espécie e um dos carnívoros mais agressivos do planeta. Mas as caretas e brincadeiras destes dois animais do Zoológico de Augsburg, no sul da Alemanha, explicam bem porque eles são inspiração para os brinquedos de pelúcia.